Estratégia nos disparos nunca foi tão urgente: inteligência, integração e IA agêntica como base do novo CX em 2026
Se você ouviu por aí que o cliente está cansado de tecnologia, significa que você ainda não entendeu o cenário completo.
O cliente não está cansado de tecnologia.
Está cansado de ser alvo.
Vivemos um cenário onde cada notificação compete por um segundo de atenção, e a maioria perde:
De acordo com o CSG’s State of the Customer Experience 2026, 70% dos consumidores afirmam receber tantas mensagens que já não se importam com o que as marcas dizem.
Mas o que essa informação reflete é um problema que vai além dos disparos:
Excesso de canais, falta de integração, automações sem contexto e jornadas fragmentadas transformaram a comunicação em ruído.
As marcas agora disputam espaço entre e-mails, pushes, SMS, banners e DMs, acreditando que presença constante é sinônimo de lembrança. Mas quando a estrura é inadequada, o efeito é o oposto: 60% dos consumidores já deletaram mensagens realmente importantes, como confirmações de pagamento ou entrega, simplesmente porque tudo se parece com propaganda.
E 30% já romperam com marcas por conta de uma comunicação não efetiva.
O paradoxo do excesso
O problema não é canal, é a falta de integração, estratégia e intenção.
Segundo o mesmo estudo, 65% das pessoas temem perder informações essenciais porque ignoram mensagens que não trazem informações diretas.
Os clientes continuam abertos à relação, mas querem clareza e propósito.
83% aceitariam mensagens constantes, desde que façam sentido.
A virada de 2026: de automação para orquestração
A Inteligência Artificial entrou no jogo prometendo resolver o caos.
Mas a IA isolada, sem direção estratégica, só acelera o ruído.
Ela dispara mais rápido e com mais volume. Mas, sem uma boa inteligência operacional, ela dispara com menos sentido.
O desafio agora é integrar os agentes de IA e os sistemas de comunicação em um ecossistema orquestrado, onde dados, contexto e propósito caminham juntos.
A experiência do cliente começa na estratégia, não na tecnologia. Não adianta aumentar os disparos sem uma boa direção.
Um convite à inflexão
Antes de apertar “enviar” na sua próxima campanha, pergunte:
Este disparo tem propósito e meus canais estão bem desenhados?
2026 será o ano das marcas que repensam a própria forma de se comunicar.
Das que trocam o piloto automático por estratégia, integração e inteligência compartilhada entre humanos e máquinas.
Se a sua empresa está pronta para essa virada, nós ajudamos a desenhar o caminho.

